Capri Online Nº 52

em 29 de Junho de 2020

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CALOPSITAS


UMA AVE FASCINANTE

Originária da Austrália, a calopsita (Nymphicus hollandicus) foi introduzida na Europa em meados do século passado, por volta de 1840, e rapidamente obteve sucesso junto dos avicultores. A sua reprodução em cativeiro. A partir daí, esta ave foi aumentando de popularidade ao ponto de atualmente ser o segundo psitacídeo mais criado em todo o mundo, logo a seguir ao periquito australiano (Melopsittacus undulatus). Esta popularidade é resultante da sua beleza, caráter dócil, facilidade de manutenção e de reprodução.

A sua facilidade de reprodução e o fato de tanta gente criar, facilitou o aparecimento de mutações de cor, as quais foram fixadas. Os indivíduos selvagens são basicamente cinzentos (conhecidos como cinzentos normais). A partir destes, foram obtidas mutações de cor (canela, lutino, prateada, fulva, face branca e albino) e de padrão (pérola e malhado), bem como várias combinações de cores e padrões.

Embora hoje em dia sejam bastante comuns, estas mutações só foram fixadas recentemente

(se atendermos ao início da reprodução em cativeiro destas aves): a mutação malhada surgiu na Califórnia nos anos 40; todos os lutino descendem de uma ave criada na Flórida por um avicultor de nome Moon em 1958; a mutação pérola surgiu na Alemanha em 1967, os face-branca foram criados nos Estados Unidos em 1985.

A sua facilidade de reprodução e o fato de tanta gente criar, facilitou o aparecimento de mutações de cor, as quais foram fixadas. Os indivíduos selvagens são basicamente cinzentos (conhecidos como cinzentos normais). A partir destes, foram obtidas mutações de cor (canela, lutino, prateada, fulva, face branca e albino) e de padrão (pérola e malhado), bem como várias combinações de cores e padrões.

Embora hoje em dia sejam bastante comuns, estas mutações só foram fixadas recentemente (se atendermos ao início da reprodução em cativeiro destas aves): a mutação malhada surgiu na Califórnia nos anos 40; todos os lutino descendem de uma ave criada na Flórida por um avicultor de nome Moon em 1958; a mutação pérola surgiu na Alemanha em 1967, os face-branca foram criados nos Estados Unidos em 1985.


Características - As Calopsitas são aves com um comprimento de cerca de 30cm. A sua longevidade ronda os 18 anos (de 15 a 20 anos). Esta espécie apresenta dimorfismo sexual, o qual é mais evidente numas mutações que noutras. No caso dos cinzentos normais, os machos apresentam as marcas faciais mais intensas, assim como as penas da cauda negras, ao contrário das fêmeas que as têm riscadas.


“Embora possam criar em qualquer altura do ano, deve evitar-se a reprodução nos meses frios já que as temperaturas baixas se refletem negativamente na prolificidade das aves.”


Reprodução - Estas aves, uma vez acasaladas, estabelecem laços muito fortes: acariciam-se mutuamente, dormem juntos e, se separados, chamam incessantemente pelo outro.

Embora possam criar em qualquer altura do ano, deve evitar-se a reprodução nos meses mais frios já que as temperaturas baixas refletem negativamente na prolificidade das aves.

O estímulo desencadeador do comportamento reprodutivo é o fotoperíodo. Estas aves respondem pelo aumento do número de horas de luz por dia, começando a acariciar-se mutuamente e à procura de um local para fazer o ninho.

As fêmeas em postura, tem necessidades maiores de cálcio e proteínas, para produzirem os ovos. Uma ninhada média é composta por cinco ovos, postos dia sim, dia não. A incubação é levada a cabo pelos dois membros do casal e dura cerca de 18 dias. Este trabalho em equipe continua depois da eclosão e, se tudo correr bem, cerca de 28 dias depois, os filhotes saem do ninho.

Alimentação - As calopsitas gostam e necessitam de uma dieta variada, incluindo uma mistura de sementes de boa qualidade, vegetais e uma papa. Existem no comércio especializado misturas de sementes apropriados para estas aves e outros periquitos de grande porte. Caso não as encontre, pode improvisar uma combinando, em partes iguais, misturas de sementes para papagaios e periquitos.

Os vegetais, ricos em minerais e vitaminas, devem estar sempre disponíveis. Não se esqueça que elas gostam de fruta.

Alojamento - As calopsitas, embora aves dóceis, necessitam de espaço. Ao comprar uma gaiola, escolha uma que seja espaçosa e mais comprida que alta, permitindo à ave voar e saltar. Ela precisa desse exercício.

Tenha em atenção o espaço entre as grades. Algumas gaiolas, dimensionadas para papagaios, permitem às aves introduzir a cabeça entre as grades. Certifique-se que os poleiros da gaiola não estão colocados por cima dos bebedouros ou comedouros. As aves não olham para onde fazem as suas necessidades. Se possível, adquira uma gaiola com uma grade no fundo. Desta forma, as aves não terão acesso aos restos de alimentos misturados com os dejetos que estão no fundo da Gaiola. Se procura uma ave bela, dócil e com personalidade, a calopsita é um bom candidato. Deixe-se seduzir por estas cacatuas em miniatura.


Fonte: Revista Passarinheiros & Cia Ed. 113


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BRONQUITE INFECCIOSA EM GALINHAS


Por: Luiz Alberto Shimaoka - Médico Veterinário

Foto: Wikipedia

Como o assunto coronavirose está em alta atualmente, falaremos desta doença em aves, nessa edição.

A coronavirose aviária é uma doença aguda e se dissemina rapidamente.

As aves afetadas desenvolvem alterações respiratórias com secreção pulmonar e traqueal, tosse, espirros, e podem ter associada sintomatologia nervosa ou não. O agente causador é um vírus, coronavírus, e tem distribuição mundial, aparentemente, com exceção dessa pandemia, se desenvolveria somente em galinhas.

Devemos lembrar que todas as infecções virais são o que chamamos de “espécie específica”, ou seja, o vírus afeta uma espécie de animal ou grupo de espécies semelhantes na escalada evolutiva, mas não infectam outras espécies. Por exemplo, um vírus X infecta pessoas, e de repente pode infectar primatas, que são os “primos” mais próximos na escala evolutiva, mas não infectam galinhas, nem porcos, nem bovinos nem equinos.

Exemplo disso é algo que recentemente acontecem em São Paulo e Minas Gerais com a febre amarela (arbovírus do gênero Flavivírus), e que dizimou os bugios, mas em escala menor saguis e macacos-prego.

Na verdade, segundo alguns dados da Polícia Ambiental de São Paulo, uma grande massa desses macacos foi morta não pela doença, mas pela ignorância do ser humano, que matou centenas e centenas desses animais com tiros e envenenamento. Não sabem que esses animais são sentinelas e nos alertam quando essa doença está se aproximando de regiões urbanas.

O vírus pode ser disseminado por aerossóis, alimentos contaminados, equipamentos, roupas e sapatos de tratadores. Transportado por carro e vento. Podem persistir no ambiente por até 4 semanas após os sintomas cessarem.

A imunidade dos pintinhos gerados de aves contaminadas persiste por curto período.

Os sinais clínicos podem variar de acordo com a idade, sorotipo (variedade) e estado imunológico do plantel.

Alterações traqueais podem se manifestar 18 a 48 horas após a contaminação. Aves mais novas são mais susceptíveis (diferentemente dos casos humanos). Podem desenvolver secreção nasal inicialmente, esporadicamente inchaço facial, lacrimejamento intenso e a sua disseminação em um galpão ocorre em intervalo rápido (24 a 48 horas) e geralmente todas as aves sensíveis são acometidas nesse curto espaço de tempo. A disseminação acontece em praticamente 100% do plantel e os sinais respiratórios desaparece em 2 a 3 semanas.

Nas aves jovens, as cepas mais agressivas, podem ocasionar morte de até 60% do plantel e nas aves acima de 6 semanas de vida já é insignificante.

A postura de ovos pode cair de 20% a 50% e podem ter várias alterações, como ovos sem casca, casca fina, casca deformada e má qualidade interna dos mesmos.

Após a recuperação, geralmente a qualidade dos ovos estará comprometida para sempre. A mortalidade das aves jovens pode ser minimizada com boas condições ambientais e alimentares. Nas aves mais velhas geralmente a recuperação é excelente, mas nas de postura o rendimento será menor e provavelmente nunca atingirão o auge.

A recomendação é o descarte do lote afetado. O diagnóstico é baseado no histórico clínico, sintomatologia, isolamento viral e testes de detecção laboratorial. Necrópsia e outros procedimentos também se incluem no fechamento do diagnóstico. O controle da doença é feito, após a detecção do problema, com o auxílio da preservação da imunidade das aves, forçar a ingestão de alimento e água de boa qualidade.

Sempre que necessário procure o auxílio de um Médico Veterinário de sua confiança.


Fonte: Revista Pássaros 113

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