Capri Online n°48

em 06 de Abril de 2020

Matérias


 

A moda japonesa de cats e dogs cafés, cafeteria onde os clientes podem interagir com os animais, ganhou novos personagens no Japão. Isso por que, agora, as bolas da vez são as corujas, aves que estão fazendo maior sucesso entre os turistas e os visitantes em um estabelecimento da capital japonesa.

O “Fukuro no Mise”, que significa “loja das corujas”, possibilita que os clientes tomem um café enquanto admiram e brincam com as corujinhas. E esta interação com os animais tem gerado enormes filas de espera no café, antes mesmo de sua abertura.
A cafeteria abriga corujinhas de vários tamanhos e espécies e as pessoas podem tirar fotos (sem flash, é claro), comprar souvenirs como álbuns de fotos, penduricalhos de celular e roupas temáticas.

Logo na entrada, os visitantes recebem instruções detalhadas sobre como lidar com as aves, como por exemplo, não tocar suas cabeça ou costas e “ser gentil” se elas defecarem, já que não podem ser “domesticadas como um cachorro”, ao mesmo tempo, os funcionários se encarregam de mostrar os procedimentos antes de os clientes começarem a tocar nos bichos.

Para entrar no local, gasta-se em média 2000 ienes (cerca de R$43) e este valor contempla uma bebida, servida em copos tampados com um plástico decorado com ilustrações das grandes anfitriãs do café.

Saiba mais sobre as corujas. Existem corujas de todos os tipos, tamanhos e cores nesse mundo, mas uma característica que todas têm é a capacidade de virar a cabeça, talvez isso seja o que mais chama a atenção em sua característica. Elas são, em geral, aves caçadoras e para realizar bem esta tarefa, sua maior arma é o silêncio.

Por isso, chegam a ficar paradas em total silêncio por muito tempo e seus ouvidos são apuradíssimos, e em algumas espécies ficam em alturas e posições diferentes na cabeça dando a elas a capacidade de ouvir em várias dimensões.

Possuem penas diferenciadas que fazem o barulho do ar não afetar sua audição e o design de suas asas possibilita um voo silencioso, criando a possibilidade de chegarem até as presas sem serem ouvidas.

 

OS OLHOS DAS CORUJAS

 

Essas simpáticas aves têm olhos tubulares e os mesmos não se mexem, daí a explicação para elas se contorcerem toda, virando a cabeça para rodos os lados, até chegar a um ângulo de 270º.

 

"Para chegar a este feito, elas têm  um sistema especial de vértebras

 no pescoço, que totalizam 14, o dobro de outras aves."

 

Também possuem um esquema de veias diferente, pois quando viram a cabeça totalmente, pode ocorrer a falta de sangue no cérebro, por isso elas podem armazenar sangue em compartimentos especiais.

 

Fonte: Revista Passarinheiros & Cia Ed. 82

 

DESINFECÇÃO NÃO É TUDO, MAS É FUNDAMENTAL

A importância de higienização para garantir o bem-estar e saúde das aves

 

Por: Kenio de Gouvêa Cabral

Foto: Dario Sanches, Fonte da imagem: Wikipédia

A definição de saúde, segundo o dicionário Aurélio, é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal; estado do que é sadio ou são; força, robustez, vigor.

Sendo assim, o estado salutar é um equilíbrio que depende de vários fatores e está diretamente relacionado ao manejo que as aves recebem. Por outro lado, são tantas as variáveis envolvidas no manejo que controlá-las 100% é muito difícil, principalmente em criatórios onde há, normalmente, um grande adensamento de aves.

 

 

 

POR ISSO, É IMPRESCINDÍVEL QUE O CRIADOR FAÇA BEM A SUA PARTE, COMO POR EXEMPLO:

 

• A dieta das aves, além de ser adequada para cada espécie, deve ser de procedência confiável;

• Os grãos, em geral, podem estar contaminados com micotoxinas. Um procedimento simples, como o uso de adsorventes de micotoxinas, pode ser a diferença para evitar grandes prejuízos.

• O trato com a ave, a densidade e o manejo reprodutivo são situações que podem trazer estresse e disseminar doenças quando realizadas inadequadamente;

• A observação de paredes mofadas é indício de ambientes com umidade alta, pouco arejados e com pouca incidência solar.

 

No pacote “manejo” convém destacar a limpeza, a higienização e a desinfecção de ambientes e superfícies do criatório. São várias as bactérias, os fungos, os parasitas e os vírus causadores de enfermidades, que dependem de um ambiente propício para se disseminar entre as aves.

 

DIFICULTAR A PERMANÊNCIA E, CONSEQUENTEMENTE, A DISSEMINAÇÃO DELES NO CRIATÓRIO PODE SER FEITO COM PROCEDIMENTOS RELATIVAMENTE SIMPLES:

 

• Manter o ambiente arejado e permitir a incidência solar;

• Manter superfícies em geral livres de sujidades aparentes, pois é nelas os microrganismos se perpetuam no ambiente;

• Higienização superfícies, como pisos e objetos em geral que entrem em contato com as aves direta ou indiretamente. Higienizar implica usar água, depois um detergente e enxague;

• Aplicar desinfetantes nas superfícies higienizadas. Periodicamente, retira as aves do local e pulverizar o desinfetante no ambiente. Atentar para a dose correta do produto, pois subdoses, além de terem “subefeito” podem gerar resistência nos microrganismos.

 

 

Referência:

 

Revista Passarinheiros & Cia. Ed. 82

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